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É correto chamar dentista de médico?

É correto chamar dentista de médico?

Ao longo dos anos, uma questão que tem gerado debates e opiniões divergentes no campo da saúde é a seguinte: é correto chamar dentista de médico? 

Embora ambos os profissionais possuam formações e atuações distintas, a discussão sobre a utilização do termo “médico” para designar os dentistas tem sido motivo de controvérsia em diferentes contextos.

Continue lendo este artigo para saber mais.

Será que é correto chamar um dentista de médico?

Antes de entrar no cerne da questão, é importante esclarecer as definições e a formação acadêmica de cada profissional. 

Um médico, geralmente referido como médico clínico ou médico generalista, é um profissional da saúde que concluiu o curso de Medicina em uma universidade, e sua atuação é focada no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças em pacientes de todas as idades.

Por outro lado, um dentista, também conhecido como cirurgião-dentista, é um profissional formado em Odontologia, que passa por uma graduação específica para cuidar da saúde bucal. 

Sua área de atuação envolve o diagnóstico e tratamento de problemas dentários, como cáries, doenças periodontais, extrações dentárias, entre outros, além de ser responsável por procedimentos estéticos como clareamento dental e colocação de próteses dentárias.

Apesar das diferenças claras entre as áreas de atuação, algumas legislações e tradições regionais podem usar o termo “médico” para se referir aos dentistas. 

É importante salientar que, em muitos países, como o Brasil, a legislação confere aos dentistas o título de “cirurgião-dentista”, mas em algumas situações informais ou em comunidades específicas, podem ser chamados coloquialmente de “médicos-dentistas”. Como por exemplo, dentistas em Caldas Novas ou dentista em Fortaleza.

É fundamental destacar que a adoção correta dos termos é crucial para evitar equívocos e desinformação por parte do público leigo. 

A utilização do termo “médico” para se referir a um dentista pode gerar confusão e interpretar erroneamente suas competências, extrapolando a sua área específica de atuação.